terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Menstruação e calor: veja como cuidar















Fazer uma boa higiene íntima diariamente é importante, mas durante menstruação a atenção deve ser ainda maior. Afinal, nesse período, a região genital fica mais suscetível ao mau cheiro, às irritações e às infecções. “Isso acontece porque o grau de acidez (pH) da vagina cai, deixando a área mais suscetível à proliferação de fungos e bactérias”, explica a ginecologista Elisabete Dobao, diretora da clínica Curarte, no Rio de Janeiro.

Atenta a isso, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) lançou recentemente o Guia Prático de Condutas de Higiene Genital Feminina, que ensina o passo a passo da limpeza ideal:

- use um sabonete que não faça muita espuma e que tenha grau de acidez (pH) saudável e próximo ao da vagina, ou seja, entre 4,2 e 5,6;

 - espalhe o produto da virilha até o ânus, passando pelo monte de Vênus, os pequenos e os grandes lábios;
- enxágue e seque bem a região com uma toalha macia;

- se possível, lave a parte externa da vagina a cada troca de absorvente. “Vale lembrar que a finalidade da higiene não é esterilizar a região, mas remover os resíduos de sangue e excesso de secreção”, completa o ginecologista Nilson Roberto de Melo, presidente da Febrasgo.

- fora de casa, pode-se usar lenços umedecidos íntimos, de preferência hipoalergênico e com pH ácido. Assim, mesmo durante a menstruação, é possível se sentir adequadamente higienizada.

De olho no absorvente

Acertar na escolha desse produto também é fundamental para manter os micro-organismos à distância. “Prefira os hipoalergênicos, livres de perfume e cor e que ofereçam maior absorção da umidade. Tudo isso está descrito na embalagem”, orienta o ginecologista Paulo César Giraldo, do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Seja qual for a versão escolhida (interno ou externo), procure manter a área arejada e troque o absorvente a cada quatro ou seis horas, no máximo.

Essas são as dicas de saúde da academia Bella Forma pra você!!!

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

País terá mais de 18 mil casos de câncer de útero em 2012

DICAS DE SAÚDE BELLA FORMA - SAIBA MAIS SOBRE O CÂNCER DE ÚTERO E COMO SE PREVERNIR
No Brasil, estima-se que o câncer de colo do útero seja a terceira neoplasia mais comum entre as mulheres, superada somente pelo câncer de pele (não-melanoma) e pelo de mama; estima-se também que seja a quarta causa de morte por câncer em mulheres, com mais de 5.060 óbitos em 2009, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). Há regiões, porém, em que o câncer de colo de útero é a principal causa de morte por câncer entre mulheres.

Estimativas do INCA para 2012 apontam que para o sexo feminino os cinco tipos de câncer mais incidentes serão os de pele não melanoma (71 mil casos novos), mama (53 mil), colo do útero (18 mil), cólon e reto (16 mil) e pulmão (10 mil).

HPV

O maior causador do câncer de colo de útero é o vírus do papiloma humano (HPV). Tudo aquilo que aumente o risco de infecção por este vírus constitui um fator de risco para o câncer de colo de útero. Alguns dos principais fatores de risco estão associados às baixas condições sócio-econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo (diretamente relacionados à quantidade de cigarros fumados), à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos orais.

O vírus do papiloma humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento da displasia (mudanças no padrão) das células cervicais, que são células anormais que revestem o colo do útero. Quanto mais grave for esta anormalidade, maior será a possibilidade de desenvolvimento células cancerosa. Este vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero.

Pela fundamental importância dada à manutenção da saúde da mulher, o Ministério da Saúde mobiliza-se desde a década de 1990 para criar ações que possam diminuir a mortalidade pelo câncer cervical. O rastreamento, com a coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero (Papanicolau), proporciona o diagnóstico precoce (seja na fase pré-cancerosa, seja em casos de câncer em estágio inicial), permitindo a cura de quase todas as mulheres cujo diagnóstico seja estabelecido de maneira precoce.

Programas de rastreamento e diagnóstico precoce têm o potencial de diminuir drasticamente a mortalidade por câncer de colo de útero. O motivo pelo qual a mortalidade pela doença ainda é escandaloso no Brasil é consequência da baixa aderência ao rastreamento, e de dificuldades de proceder com o tratamento adequado em tempo hábil uma vez diagnosticado o problema.

Com base nesta dificuldade de aumentar a aderência ao rastreamento e de prover o tratamento adequado, dificuldades estas que já perduram há duas décadas apesar dos diversos programas de aperfeiçoamento propostos pelo Ministério da Saúde, o Instituto Oncoguia, ONG dedicada à defesa dos direitos dos pacientes com câncer e da população em geral, é favorável à incorporação da vacinação nacional contra o HPV. Mesmo a favor da inserção da vacina contra o HPV no Programa Nacional de Vacinação, a entidade enfatiza que a prevenção primária também passa por uma atitude responsável quanto o uso da camisinha, e que a prevenção secundária com o exame citológico (Papanicolau) não deve ser deixada de lado.

Luciana Holtz, presidente do Oncoguia, reafirma a posição de que a prevenção do câncer engloba a vacinação contra o vírus HPV, a realização periódica do exame de Papanicolau e a consciência sobre o uso da camisinha. "O preservativo tem que ser usado. Sempre", completa.

Prevenção

Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico de câncer de colo de útero, especialmente se estiver na faixa dos 25 aos 59 anos de idade. Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso dois exames seguidos (em um intervalo de 1 ano) apresentarem resultado normal, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.

O quadro clínico de pacientes com câncer de colo de útero geralmente demora para se manifestar, sendo este um dos motivos da necessidade do exame preventivo. Algumas pacientes apresentam quadro de sangramento vaginal intermitente, secreção vaginal anormal e/ou de odor fétido; dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados. Um sintoma comum é o sangramento fora do período menstrual, principalmente depois da relação sexual, mas que geralmente aparece em fases mais adiantadas da doença.

Fatores que oferecem riscos para a incidência de câncer de colo de útero:

Doenças sexualmente transmissíveis (DST) – As doenças que são transmitidas por meio de relações sexuais, com ou sem penetração, agridem o organismo da mulher e provocam alterações nas células do colo do útero;

Fatores sociais – As mulheres com menor nível educacional estão mais expostas ao risco do câncer de colo de útero, devido à falta de informação sobre os cuidados com a sua saúde e higiene;

Estilo de vida - Quanto mais jovens as mulheres começam a ter relações sexuais, mais expostas às infecções genitais elas ficam. Isto decorre de fatores como múltiplos parceiros sexuais, uso prolongado de anticoncepcionais orais, falta de higiene por desinformação;

Fumo – O cigarro contém substâncias que, em longo prazo, podem provocar câncer em vários órgãos, inclusive constituindo um fator adicional para o câncer de colo de útero. Mulheres fumantes têm duas vezes mais chance de desenvolver câncer de colo do que as não-fumantes.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Inimigos da saúde da mulher















 

E lá vai ela, a super-heroína! Mesmo não querendo topar esse ingrato papel de época - do século XXI - a mulher fez e acontece. Tanto que, soterrada nas tarefas de mãe perfeita, profissional impecável, amante bem-resolvida e esposa companheira, chega uma hora em que o corpo, pobre corpo, não resiste. O organismo feminino tem suas peculiaridades e precisa muito de cuidados especiais com os problemas que, com certa freqüência, se abatem sobre ele. Mas a tática e o segredo para estar com a saúde sempre em ordem não é novidade: prevenção, atenção e respeito aos próprios limites. O que diferencia a saúde da mulher e a do homem são os hormônios. No caso feminino, o estrógeno, que tem suas vantagens e desvantagens. A depressão, por exemplo, é mais comum entre elas. A mulher também sente mais dor do que o homem. Mas, em compensação, antes da menopausa, tem menos problemas de gota, também por causa do estrógeno, que a protege. Já os homens, há menos casos de osteoporose. Doenças reumatológicas, como a fibromialgia, a steoporose, artrite e o lúpus são mesmo as que acometem as mulheres com mais freqüência do que os homens. Também por razões hormonais. O que é positivo em nisso tudo, é que todas esses problemas, que talvez antes tivessem tratamentos frustrados, contam com novas terapias que fazem com essa mulher tenha uma qualidade de vida muito melhor. Na artrite, houve revoluções recentes com novas drogas biológicas, que previnem a destruição das juntas. No lúpus, novos remédios protegem os rins. E, na osteoporose, tratamentos modernos reconstituem ossos. Apesar dos problemas, a sobrevida é incomparavelmente melhor hoje em dia.
O risco de infarto, entretanto, antes uma característica masculina, vem acometendo cada vez mais também as mulheres.

Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que, em 1990, a proporção de mortalidade feminina por infarto era de 25 por 100 mil habitantes. Em 1997, o índice subiu para 42 por 100 mil, e continua em ascendência. E isso não se deve exclusivamente aos hormônios. Provavelmente, eles têm sim uma participação nisso, já que deixam a parede muscular cardíaca mais fina, o que a faz necrosar com maior facilidade.

Mas esse aumento do número de mulheres em risco cardíaco se deve, sobretudo à mudança do estilo de vida. Elas estão trabalhando mais, mais preocupadas, mais estressadas, se alimentando pior, fumando mais. E as pesquisas têm mostrado que, entre as mulheres, o infarto tem sido mais fatal do que entre os homens. Mas é o câncer de mama, doença que lidera o índice de mortalidade no Brasil, o maior problema de saúde feminina. A cada ano morrem no Brasil, com esse problema, dez mil mulheres, com faixa etária predominante acima dos 35 anos. Uma das maiores causas da morte por câncer de mama é a sua detecção tardia. Sessenta por cento dos casos são identificados em estágios avançados. E não se pode falar em câncer de mama sem tocar na chave para a solução: o auto-exame. Deve ser realizada pelo menos uma mamografia a cada dois anos, a partir dos 40 anos, e, depois dos 50, uma a cada ano, além do auto-exame todo mês, logo após o período menstrual. É preciso também adquirir o hábito de se auto-examinar durante o banho, não dar espaço para o crescimento de algum nódulo. Fique atenta a sinais, manchas, secreções, sangramento e retração dos mamilos. Percebendo qualquer um deles, procure imediatamente o médico para um diagnóstico correto e mantenha a calma, lembrando que nem sempre os sintomas indicam o pior problema. Qualquer sinal, corra para o médico
Uma prevenção primária seria uma vacina. Doenças como fibromialgia e artrite, por exemplo, não são se detectam sem que haja uma queixa. Então, o importante é não negligenciar: procurar um médico a qualquer sinal, qualquer incômodo porque, hoje em dia, é possível detectar a doença no estágio mais primário e resolvê-la facilmente. Já com relação à osteoporose, recomenda-se que, depois dos 40 anos, planeje-se uma densiometria de seis em seis meses. É claro, que além de tudo isso, é absolutamente fundamental manter uma vida saudável. Impor-se diante do stress diário em nome da própria saúde, buscando uma alimentação equilibrada e se exercitando fisicamente com segurança são os maiores segredos para estar em dia com a saúde. E, cá entre nós, carinho e cuidado é mesmo coisa de mulher! Mudanças no estilo de vida afetam a mulher!

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Exercícios Físicos Mantêm a Mente Saudável



É como dizem: uma mente sadia num corpo sadio. Podemos ter um corpo saudável de várias maneiras. Uma delas é ‘herdar’, ou seja, receber um legado genético dos nossos antepassados, que inclui genes que nos dão força e flexibilidade metabólica, de modo a ser capaz de suportar tanto o nosso corpo e para se adaptar às tensões da vida cotidiana. Mas podemos ganhá-lo, adotando um estilo de vida saudável, nas áreas que temos mais capacidade de controle: dieta e atividade física.
A este respeito, muito foi dito e falar sobre alimentação saudável ainda gera muitas dúvidas sobre o “menu perfeito”. Muito provavelmente, eles variam de pessoa para pessoa, tal como sugerido pela ciência da Nutrigenômica. O mesmo vale para atividade física. É o suficiente para todas as pessoas o costume de andar pelas ruas na hora de lazer ou parques? Ou será que nós realmente precisamos “suar a camisa” para obtermos os benefícios esperados? Provavelmente isso também é algo individual, de acordo com nosso genoma. O que parece claro é que qualquer atividade é melhor do que nenhuma.
O exercício não só causa impacto sobre a saúde física (corpo saudável), como também é um dos principais contribuintes para a saúde mental (mens sana) , melhorando o humor e ajudando a superar a depressão. Além disso, pode influenciar muito positivamente na memória.
Ter boa memória e a capacidade de criar, armazenar e acessar é uma parte essencial da vida cotidiana. Desde lembrar-se onde as chaves, a memorizar informações para uma classe (um professor, por exemplo), a memória nos permite funcionar e interagir adequadamente com o mundo ao nosso redor. Não é de surpreender, então, que todos nós nos preocupamos com a memória. Enquanto alguns preferem seletivamente apagar partes da mesma, o que fica claro é que a “perda de memória”, ou não ser capaz de “lembrar as coisas como antes” são alguns dos primeiros indícios que nos levam a perceber que o nosso cérebro está envelhecendo.





Portanto, em uma sociedade que está mudando a pirâmide populacional para idades cada vez mais avançadas, o mais importante é manter uma mente saudável, incluindo a memória, é cada vez mais imperativo para bem-estar individual e social.
Efeito Sobre Jovens e Idosos
Apenas no último mês, vários estudos têm mostrado como o exercício é um importante aliado para capturar memórias e fazer sua “manutenção”. Este foi o caso em um estudo realizado por um grupo de estudantes universitários irlandeses, o qual mostrou que após serem expostos a fotografias desconhecidas e nomes desconhecidos, aqueles que tinha realizado exercícios exaustivos (bicicleta) se lembraram dos nomes, muito melhor do que aqueles que tinham descansado. Mas os voluntários eram jovens e, provavelmente, estavam no auge de sua capacidade intelectual.
Será que isso também se aplica a idade mais avançada e, potencialmente, nos mais engajados na atividade mental? Neste sentido, os cientistas brasileiros descobriram que em ratos sedentários com idades avançada, o simples fato de correr por cerca de cinco minutos várias vezes por semana bastou para ativar os processos bioquímicos associados à memória. Resultados semelhantes foram obtidos por pesquisadores na Califórnia e publicado na revista Neuroscience.
O denominador comum em todos estes estudos foi a ativação de uma molécula conhecida como fator neurotrófico (BDNF), que pertence as neurotrofinas, uma família de proteínas que promove a sobrevivência dos neurônios.
Por algum tempo, os cientistas acreditavam que o BDNF ajuda a explicar porque a função mental parece melhorar com o exercício e esta série de estudos em humanos e animais foi reforçado com esta crença. Mas, interessante, é a observação de que essas moléculas são ativadas ao exercer sua função em resposta ao exercício mesmo em idades mais avançadas, o que sugere que nunca é tarde para atividade física, e abre enormes possibilidades na população adulta para evitar o “declínio dos anos”, e, até mesmo, como terapia em pessoas mais velhas já afetados pela perda de memória.
A evidência da importância do BDNF em seres humanos vem também da Califórnia, em pesquisa publicada na revista Psychiatry. Os pesquisadores estudaram o comportamento de 144 motoristas, com idade entre 40 e 65 anos, em um simulador de vôo, periodicamente, por dois anos. Durante este tempo, o desempenho dos pilotos foi declinando de uma maneira generalizada, mas, o declínio foi particularmente rápido entre os pilotos que tiveram uma variação genética do gene BDNF, resultando em uma redução da atividade desta proteína no cérebro.
Isto sugere que talvez os portadores dessa variante genética seriam a prioridade de medidas preventivas com base no exercício físico e, assim, significativamente, prorrogaria o período de atividade mental desses indivíduos.
Mas não devemos esperar que o conhecimento científico nos permita distinguir entre aqueles que se beneficiam mais ou menos do exercício. O que está claro, é que nós beneficiamos de um estilo de vida ativo, o qual é fundamental para manter o equilíbrio entre a qualidade da saúde física e mental, tão necessárias para viver em cada uma das fases de nossas vidas.